terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carta de amor


Carta de amor

Regressaste ao trabalho, a esse mundo intenso e absorvente, entre teus pacientes. Fiquei de novo sozinho, olhando a tela vazia e mordi meu lábio para ter certeza que esta felicidade que me acompanha dia a dia é verdade mesmo.Encostei-me para trás nesta cadeira que tu bem conheces e fiquei me balouçando, olhando teu nome no msn, Helena. Nome esse que mudou para sempre a minha vida. Sei agora que já não sou livre, que não quero ser livre, sei que me tomaste, me cativaste, me fizeste teu, e, curiosamente, que sempre dei tanto valor à liberdade, estou gostando e me sentindo feliz que tenhas roubado o meu coração e me tenhas tomado para ti.Sim, foi isso que aconteceu, tu me quiseste tão intensamente, que não te resisti e agora sou teu prisioneiro mas tão feliz por me teres tomado.Por momentos me sentei para trás e fiquei me balouçando, sorrindo e recordando os nossos primeiros momentos. As palavras que dissemos um ao outro, essas já não recordo exactamente, mas o que nunca mais esquecerei, foi que surgiste na minha vida, me querendo fortemente, logo no início. Teu querer forte para sermos um do outro me impressionou, tocou meu coração e me senti tão bem, como há muito não tinha uma felicidade assim.Nesses primeiros tempos, cheguei mesmo a pensar que essa mulher a quem chamo de Helena, que vinha para mim tão cheia de fogo, que nem pude acreditar que fosse um calor para durar. Pensei que me querias apenas para satisfazer um capricho de menina mimada e que logo que teu sonho fosse realizado, me deixarias cair no esquecimento. Nesses primeiros tempos pensei que seria muita sorte demais que uma jovem mulher tão linda, me quisesse por muito tempo. Tive medo de me dar todo a ti, com receio de vir a sofrer imenso quando, satisfeito teu capricho, me abandonasses. Mas, o tempo foi passando e tudo foi mudando para melhor, tudo se tornando mais belo e mais intenso, tudo tomando a forma de um amor verdadeiro e lindo, lindo demais que ainda me espanta e admira!E ao pensar assim, voltei a me encostar na cadeira, voltei a balouçar, e sorri, mas um sorriso de felicidade, tomando conta de mim. Baloucei-me agora sentindo o quanto é lindo, o que se está a passar.De olhos fechados, sorrindo feliz, deixei desfilar pelo pensamento, minhas lembranças de ti. Recordei sorrindo o dia que quiseste ver minhas meias. Sorri, quando um dia me disseste: - “Ah que cuecas tão horrorosas tu usas!”. Não pode conter o meu sorriso ao lembrar o dia em que me disseste: - "Ah como teu seio é lindo!" Deixei o tempo passar sem me preocupar com mais nada, senão ficar recordando os dias, semanas e meses de nossa vida, agora segura, credível e confiante neste amor que te entreguei e no amor que de ti recebo. Vou balouçando em minha cadeira e sinto quanto de tão lindo já passámos juntos, quantas longas e deliciosas horas ficámos juntos partilhando nossa companhia, nos falando, nos admirando e nos saciando desta sede enorme que ambos sentíamos.
Agora, com esta nossa total entrega, deixámos definitivamente de ser estranhos e passámos a ser mentalmente marido e mulher. Sabemos o quanto havia de vazio em nós dois e que só com este nosso grande amor, começámos a preencher e a nos completar emocionalmente.O que parecia no começo apenas uma deliciosa fantasia, nos completa agora, nos preenche os anseios, nos compensa dos momentos menos bons e dos acontecimentos desagradáveis da vida real. Agora, sinto uma onda de felicidade me invadir e te vejo surgir a cada dia como o ser que tanto ansiei para tornar belos para nós, estes tempos por que estamos passando. Não sei quanto vou durar num estado em que possa saborear junto contigo esta sensação de felicidade que vem tomando conta de mim e que faz crescer cada vez mais este desejo enorme de poder te fazer feliz pelo maior tempo que tenha de vida. Só quero te dizer que embora neste momento, me balouçando sozinho nesta cadeira e vendo ainda no msn esse teu nome, Helena, tenho a certeza que tenho guardada com carinho no meu coração, a mais linda mulher que tão deliciosamente me tomou para si.
Me fazes feliz, eu quero te fazer feliz sempre e o melhor que tenho na vida, é a certeza do meu amor por ti, tal como confio no amor que me tens.Encosto-me nesta cadeira, fecho os olhos, sorrio feliz, espero nosso novo encontro com ansiedade e amor, e acredito que agora a vida me sorri porque naquele bendito dia, tu roubaste meu coração!Helena minha linda mulher e minha companheira de vida, te entrego a certeza do meu amor. Te amo! Beijo-te enquanto te abraço fortemente ao meu peito,

Teu sempre

Tércio Oliveira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Prisioneiro de um olhar


PRISIONEIRO DE UM OLHAR
Estava sentado na esplanada de uma pastelaria tomando um café quando a vi chegar. Levantei a vista para ela apenas porque o movimento me fez olhar e já ia regressar à leitura do jornal, quando notei que havia algo de diferente nos olhos daquela mulher.
Por um breve momento ainda foi possível nossos olhos se tocarem e senti tal encanto e tão delicioso magnetismo me atraindo para eles que baixei o jornal e a fixei perscrutadoramente.

Ela era linda, de pele clara, corpo esbelto e bem proporcionado, peitos e bundinha de encantar, cabelos longos descendo até à cintura e lá estavam aqueles olhos já a comandar todo o meu pensamento.
Antes que ela tivesse tempo de decidir onde se sentar, levantei-me, procurei prender seus olhos nos meus e quando os senti me tocando de novo, lhe disse:

- Se não lhe faz grande diferença, importa-se de sentar comigo e me dar a sua companhia?

- Não costumo me sentar com estranhos e prefiro decidir a quem dar a minha companhia, respondeu a bela mulher enquanto procurou uma mesa distante de mim e se sentou lá.

O repúdio dela me deixou de boca seca e sem capacidade para pensar por momentos. Olhei para onde ela estava e a vi sentada, de costas voltadas e despreocupadamente fazendo seu pedido ao empregado. Finalmente despertei, paguei despesa e deixei o local.

Nessa noite tive dificuldade em adormecer. Era como que um sonhar acordado, em que aqueles olhos tão belos apostavam em me desafiar e logo que os procurava reter nos meus, ela sorria maliciosamente e os desviava de mim.

Passaram-se noites em que vivi esse desassossego interior, que, em vez de diminuir ia se tornando numa força cada vez mais intensa, me impulsionando a não descansar, enquanto não voltasse a encontrar a dona daqueles olhos tão lindos que haviam aprisionado o meu pensamento.

Na semana seguinte, estava no supermercado comprando provisões, quando a reconheci pelos cabelos longos. Ela estava na pontinha dos pés, corpo todo esticado e tentava alcançar uma caixinha na prateleira superior. Apressei-me e cheguei a tempo de tomar a caixa que ela pretendia e lha entreguei. Ela olhou-me com uma expressão inquiridora e disse:

- Obrigada pela sua atenção! E continuou:
- Por acaso nos conhecemos de alguma parte?

Ao ouvi-la e ao receber nos olhos o olhar daquela pessoa tão especial, senti um regozijo interior tão grande que tive de me conter para não começar logo a falar tudo o que me enchia a cabeça acerca da bela mulher e lhe falei apenas:

- Há pessoas dotadas de um encanto tal, que basta as ver uma vez, para nunca mais as podermos esquecer! Encontrei-a na pastelaria há dias e a convidei para se sentar comigo, lembra-se?

- Ah agora já estou me recordando! Disse ela

- É que desde esse momento e foi apenas pelo encanto de seu olhar que meu ser se recusa a esquecê-la! Meu nome é Léo e vc como se chama?

- Meu nome é Helena, mas vejo que é muito galanteador e algo me diz para não confiar em si, agradeço sua atenção Léo e passe bem! E dizendo isso, se afastou.

Durante os dias que se seguiram, não passava um momento sem que Helena ocupasse meu pensamento e isso cresceu de tal modo que aquele rostinho engraçado, aqueles cabelos esvoaçando e aquele gracioso olhar passaram a fazer parte da rotina da minha vida. Eu estava me apaixonando perdidamente por ela. Minha mente já só tinha um objectivo, Helena! Mas por mais que retornasse aos lugares onde a vira, não sabia como voltar a encontrá-la.

Duas semanas depois tive que ir levar uns documentos a uma pessoa que vivia num bloco de apartamentos, não muito distante do supermercado e quando estava no elevador, a porta abriu e eis que Helena entra. Vinha carregada de sacos e caixas que com dificuldade conseguia segurar. Fiquei incrédulo ao a ouvi-la dizer-me:

- Oi Léo que agradável surpresa vê-lo! Que bom que está aqui, quer ajudar-me com estes sacos? E sorrindo deliciosamente como se fôssemos amigos há anos, se chegou para mim e me passou as coisas.

Quando o elevador travou para entrar alguém, tornou-se mais apertado e Helena com grande naturalidade, confiou suas nádegas ao calor de meu corpo, me deixando a respirar o aroma perfumado dos seus cabelos. Tanto que eu ansiara encontrar uma forma de me aproximar dela e eis que tão inesperadamente, estava agora ali sentindo sua feminilidade tão confiantemente entregue a mim.

Queria causar-lhe boa impressão, não queria que ela pensasse que estava me aproveitando da situação, mas não tive como evitar que a cada ligeiro movimento de suas nádegas se roçando em mim, ela sentisse que aquela parte do meu corpo, estava a ficar deliciosamente perturbada, pois aumentava de volume, endurecia e latejava entre o vale que o aconchegava a cada novo movimento.

Desejava que aquela subida não tivesse fim. Inebriado como estava respirando o doce perfume que seu pescoço tão próximo me presenteava, olhei aquela pele suave e senti uma vontade imensa de a beijar ali e de me esquecer que havia gente em nossa volta. Queria minhas mãos livres para agarrar sua cintura e a apertar contra minha erecção. E entre esse doce torpor que inebriava minha mente, ouvia-a dizer:

- Oh Léo, como foi bom ter-te encontrado!

Nunca entendi de mulheres, pois sempre que esperava uma coisa, acontecia o oposto. Mas agora não queria entender mais nada, apenas queria não parar de estar com ela ali tão gostosamente íntima. Mas o elevador parou e quando pensei que meu sonho terminara, ela disse:

- Não vais me ajudar a levar isso?

E foi o que fiz. Ajeitei os sacos na minha frente para compor o volume que minhas calças não disfarçavam e a segui até à porta do seu apartamento. Ela insistiu que entrasse e logo que coloquei os sacos no chão, ela voltou-se, me abraçou bem aconhcegadinha e apertando seus seios no meu peito.

O meu abraço a segurou bem firme junto a mim, ela elevou o rosto e me ofereceu o mais lindo olhar, enquanto seus lábios aguardavam passivamente que eu os tomasse.
Se alguma vez senti um prazer enorme apenas admirando uns olhos, foi nesse momento. Seu sorriso tão lindo emanava ondas de sensualidade como nenhuma mulher me fizera sentir antes. Seus lábios se apartaram e receberam meu beijo com uma avidez que me extasiou. Nosso beijo foi longo e gerou ondas de volúpia por todo o meu ser e como que de um sonho a ouvi dizer-me:

- Vem meu querido, vamos tomar um banho juntos!

Amei cada minuto daquele banho, em que minhas mãos e lábios desbravaram cada um e todos os encantos de Helena e ela não perdeu tempo em retribuir minhas carícias. Depois, é fácil de adivinhar! Provei todas as delícias que a linda mulher me ofereceu e quando já perdido de paixão a peguei forte e a tomei decididamente, nunca mais esquecerei os doces gemidos de minha encantadora mulher.

Esse foi o primeiro dia de nossa vida juntos, pois o meu grande amor por Helena estava apenas começando!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

♥ A PÉTALA ORVALHADA ♥


Helena
Sem data, porque é para sempre...

♥ A PÉTALA ORVALHADA ♥
Me sentia sozinho e de mim fugia,
Vagueava angustiado pelo jardim,
Andava por entre as flores e não sabia,
Passei por violetas, margaridas e jasmim,
Orquídeas e rosas lindas que não via,
Não entendia porque estava assim...
Caíu o orvalho, tudo humedecendo,
E a roupa molhada nem senti,
Apenas um frio sobre mim descendo,
E pelas gotas de chuva que bebi,
Enquanto em meus lábios iam correndo,
Eram de sal, talvez lágrimas, senti...
Veio o vento e dos lábios as secaram,
E ficou o gosto amargo de sempre...
Perguntei aos céus, para quê viver,
Essa vida vazia e sem encanto,
Apenas o silêncio me respondeu,
Com um silêncio maior.
Inconformado ao vento bradei...
Que não podia continuar só.
Indignado inquiri pra quê a vida,
Tão rápida, desumana e vazia...
E rugindo ameacei não continuar!
O silêncio quedou-se perturbado,
Um vento rodopiou à minha volta,
E eis que em minha mão deixou,
Uma frágil pétala de rosa,
Tão linda... branca e orvalhada.
Por instinto apertei na mão,
A suave pétala orvalhada,
Meu corpo encheu de emoção,
Seu calor e perfume me extasiava,
Meu peito foi tomado de paixão...
E senti uma esperança inesperada!
Aproximei-a do rosto e apreciei,
Sua cor suave e beleza invulgar,
E quanto mais seu aroma me encantava,
Mais forte e ansioso me sentia
E eis que me encontro a voar,
E a grande distância vou parar.
Os pés tocam uma terra encantada,
Um mundo diferente me aparece,
E na mão onde ainda a levo apertada,
Sinto um calor, uma força que a abre,
E eis que a suave pétala orvalhada,
Na mulher mais linda se transforma.
Foi assim que te encontrei,
Ou vieste me buscar?
De realidade ou de sonho?
De doce perfume a Anjo,
De pétala de rosa a ti meu amor,
Que interessa como foi.
Quero viver o que não tive,
Quero sentir alguém como tu,
Saborear teu valor e encanto,
Não posso mais perder-te,
E aperto pra sempre na mão,
O perfume da pétala orvalhada...
TE AMO HELENA!!!

Ajudando uma amiga...


Estava a trabalhar quando o telefone me interrompeu. Era Vicki uma amiga, por sinal muito bela e com um corpo de fazer sonhar. Ela era casada, mas as coisas entre eles não iam muito bem nos últimos tempos.
Ela disse que precisava mudar alguns móveis, pedira ajuda ao marido, mas este lhe disse que tinha assuntos mais importantes do que andar brincando com móveis de um lado para o outro.
Senti o perigo que implicava ir lá, pois isso poderia azedar ainda mais o relacionamento dela com o marido, mas devido à amizade que tinha por ela, não pude recusar.
Ao chegar lá, ela estava com uma t-shirt rosa, seus seios pequenos se agitavam tentadoramente sem a protecção de um soutien. A saia era curta e deixava ver o belo aspecto de suas coxas grossas.
Ajudei a fazer todas as mudanças que ela pretendia e ao terminar, ela foi para a cozinha preparar café para nós. Fiquei de pé próximo dela e notei que ela apoiou as mãos na mesa, baixou o rosto e me pareceu que estava chorando.
Aproximei-me, coloquei as mãos em seus ombros, a fiz voltar-se para mim e tomando seu queixinho nos dedos, vi que de facto as lágrimas lhe corriam pelo rosto. Abracei-a e tentei a consolar, acariciando-lhe o cabelo e lhe falando ao ouvido que ela não devia estar sempre pensando nos seus problemas com ele, que com o tempo, por certo, tudo iria normalizar.
Mas ao contrário do que eu esperava, ela colocou seus braços em volta do pescoço e me beijou. Senti o calor de sua boca, juntamente com o gosto salgado de suas lágrimas. Senti um aperto no peito e respondi àquele beijo de uma forma intensa demais para um acto de amizade.
Dentro em pouco nossas mãos trocavam carícias intensas por todo o lado. Beijei seu seio por sobre o tecido. Sua mão desceu e apertou meu pénis já erecto.
Perdido de desejo, afastei sua calcinha para o lado, abri minha roupa e o encostei em seus lábios vaginais. Ela própria o agarrou e o guiou para dentro de sua vulva. Que bela emoção senti e juntos, fizemos o que há muito ambos desejávamos tanto.